“Por trás de toda criança difícil há uma emoção que ela não sabe expressar”
Atendimento infantil, adolescente e de orientação aos pais
Ser criança é mergulhar em um mundo de descobertas, transformações e de muito aprendizado com tudo e com todos. Cada fase traz consigo mudanças (físicas e comportamentais) que requerem cuidado. E esse cuidado é essencial para que a criança se desenvolva com saúde e bem-estar e chegue na próxima fase de sua vida confiante.
Quando me perguntam porquê escolhi a psicologia infantil, digo que foi uma junção de pessoas, momentos e indignações.
Pessoas, porque sou apaixonada por desenvolvimento pessoal, e no universo infantil estamos falando disso com doses de muito amor.
Momentos, onde colecionei muitos na minha trajetória com a psicologia que fizeram me encantar.
Indignações, por me deparar com laudos rasos e incompletos que rotulavam crianças sem levar em conta as particularidades de cada uma delas.
Para mim, é um grande privilégio trabalhar com crianças, amo entrar no mundinho delas, entender o que vem acontecendo e proporcionar uma melhor qualidade de vida para ela e seus familiares.
A psicoterapia proporciona um espaço único de acolhimento e muito desenvolvimento, auxiliando a criança a lidar melhor com seus sentimentos e emoções de uma forma mais saudável.
Um desafio para os pais, que às vezes não compreendem a forma de pensar e agir do adolescente e do próprio adolescente, que passa por mudanças que nem sempre acontecem de forma tranquila.
Nenhuma criança traz consigo um manual de instruções, e é natural que em algum momento surjam algumas dúvidas neste enorme desafio que é educar.
“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”
Paulo Freire
A melhor maneira de prevenir qualquer desconforto, sofrimento e/ou prejuízo para a criança é procurar ajuda o quanto antes, ou seja, assim que algo desperte a atenção dos pais. O que muda, de acordo com a idade e o tipo de queixa, é a forma de se trabalhar com ela.
Não, a sessão será realizada apenas entre a psicóloga e a criança, mas sempre disponibilizando um feedback aos pais sobre o processo terapêutico que vem sendo realizado com o(a) paciente.
Nos primeiros encontros serão combinados os valores e os horários de acordo com a disponibilidade de ambos (paciente/família e psicóloga), assim como a frequência ideal. Normalmente, a frequência inicial é de 1 vez por semana durante 1 hora.
Cada criança apresenta maneiras diferentes de lidar em situações conflituosas. Mas quando acontecem mudanças repentinas e drásticas pode ser um sinal de alerta. Abaixo algumas situações:
– Medo excessivo de ficar sozinha, de um animal e de um lugar, entre outros.
– Mudança de comportamento da criança, onde o barulho e bagunça dão lugar ao isolamento e ao silêncio;
– A criança antes calma começa ter comportamentos agressivos;
– Dificuldade de se concentrar e se entreter nas brincadeiras e atividades;
– Atrasos no desenvolvimento da fala;
– Dificuldade em acompanhar o conteúdo escolar também podem representar uma forma de a criança expressar que algo está atrapalhando o seu processo de desenvolvimento.
É difícil precisar o tempo do processo terapêutico porque cada pessoa apresenta uma necessidade única e singular. De modo geral, a psicoterapia infantil costuma ser mais curta do que a de adultos (desde que os pais estejam engajados no processo e estejam dispostos a realizar as mudanças necessárias) porque o trabalho é sempre em conjunto com a família.
No momento, o atendimento é apenas particular.
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